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A vacinação de cães e gatos é essencial para o bem-estar e para a saúde dos animais. Cada veterinário adota um protocolo, mas, regra geral, a primeira vacina deve ser dada entre 6 e 8 semanas de vida do cão, já que até os 45 dias os pequenos estão protegidos pelos anticorpos fornecidos pelo leite da mãe. Filhotes devem receber a vacina múltipla (V8 ou V10) em três doses (veja tabela abaixo), repetidas em uma única dose uma vez por ano ao longo da vida do animal.
O ideal é que apenas o veterinário vacine o seu amigão – ele pode dar “aquela geral” no bicho e você terá a certeza, também, da procedência da vacina e de que seu querido está protegido de verdade.
A diferença entre as vacinas múltiplas V8 e V10 é a imunização contra leptospirose. A V8 protege contra a Leptospira Canicola e a Leptospira Icterohahemorrhagiae, enquanto a V10 inclui os antígenos para Leptospira Grippotyphosa e Leptospira Pomona.
As vacinas múltiplas protegem contra:
- Cinomose — doença virótica grave e muitas vezes fatal que tem como sintomas principais febre, apatia, perda de apetite, falta de coordenação, vômitos e diarreia. Pode evoluir para o pulmão, causar pneumonia e em sua última etapa, atingir o sistema neurológico, causando convulsões e alterações como tiques, espasmos e até paralisia.
- Hepatite — esse distúrbio grave é causado por um vírus altamente infeccioso, afeta o fígado e pode se desenvolver de forma extremamente rápida.
- Parvovírus — causa crises de diarreia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Destrói a camada interna do intestino, causando desidratação. O parvovírus é tão resistente que sobrevive por mais de 6 meses no ambiente. Normalmente os cachorros contraem a doença através do solo contaminado por fezes, sendo que os primeiros sintomas são observados de 4 a 14 dias após a infecção.
- Adenovírus — tem dois tipos, sendo que tipo 1 provoca um quadro de hepatite infecciosa e o 2 infecção respiratória. É transmitido pela convivência com outros animais, falta de higiene no ambiente e compartilhamento de brinquedos e objetos.
- Coronavirose ou gastrite contagiosa canina — extremamente contagiosa, causa diarreia em forma de jatos, alaranjada e sem odor fétido, vômito, perda de apetite, lacrimejamento, febre e letargia. Na maioria das vezes, leva o animal à óbito.
- Parainfluenza — também conhecida por gripe de cães, é altamente contagiosa e costuma se desenvolver em ambientes onde existem muitos cães em proximidade estreita, como em canis.
- Leptospirose — infecção bacteriana disseminada por ratos, frequentemente através de água contaminada pela urina, causa insuficiência hepática/renal grave e também pode ser transmitida para os seres humanos.
VACINA ANTIRRÁBICA
Transmitida por meio da saliva dos animais contaminados, a raiva é passada, principalmente, pela mordida dos animais doentes – sejam eles gatos ou cães. A vacinação é obrigatória e essencial, já que após muitos anos, novos casos surgiram no Brasil.
VACINA CONTRA GIÁRDIA
Vômitos, diarreia e perda de peso são alguns dos sintomas da giardíase, causada pelo protozoário G lamblia ou G duodenalis, que se hospeda nos intestinos de pessoas e animais e encasula-se em cistos, que sobrevivem por meses no ambiente após serem eliminados com as fezes. Esses cistos podem infectar a água ou alimentos, contaminando outros indivíduos de duas ou quatro patas. Uma vez dentro do hospedeiro, os cistos se dissolvem e os parasitas são liberados. A melhor prevenção, além dos hábitos de higiene, é a vacinação, e existem vermífugos que dão conta da eliminação do protozoário.
VACINA CONTRA GRIPE CANINA
Altamente contagiosa, a gripe canina ou tosse dos canis causa tosse seca, forte e persistente, que pode ser agravada após algum esforço físico, causando dificuldades respiratórias e ânsia de vômito, além de febre, apatia e falta de apetite.
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