A Erliquiose (Ehrlichia canis) e a Babesiose (Babesia
canis) são as principais doenças infecciosas transmitidas pelos carrapatos
e foram popularmente chamadas de “Doença do Carrapato”, apesar de incluir mais
de uma doença.
Elas são transmitidas pelo carrapato
marrom (Rhipicephalus
sanquineus). Ele se aloja no corpo do cachorro e se alimenta de sangue. As duas
formas da doença podem atingir o cachorro simultaneamente, agravando ainda mais
o quadro clínico do cão.
Apesar de serem duas doenças diferentes, os seus sintomas clínicos são relativamente semelhantes, com poucas variações entre as duas. Essas duas doenças são potencialmente fatais em cachorros de todas as idades, raças e sexos.
Apesar de serem duas doenças diferentes, os seus sintomas clínicos são relativamente semelhantes, com poucas variações entre as duas. Essas duas doenças são potencialmente fatais em cachorros de todas as idades, raças e sexos.
A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por
bactérias do gênero Ehrlichia, sendo
a principal a Ehrlichia canis. Raramente
atinge gatos ou seres humanos, embora não
seja impossível. É uma doença mais comum durante o verão, já que os carrapatos
precisam de calor e umidade para se reproduzir. É comum confundir os sintomas
da doença do carrapato com os sintomas da Cinomose, por isso é sempre importante consultar um veterinário assim que seu
cachorro se mostrar apático, triste, prostrado e diferente do normal.
Já a Babesiose é causada pelo protozoário Babesia canis, que infecta e destrói os glóbulos vermelhos (diferente da Erliquiose, que é causada por uma bactéria que destrói os glóbulos brancos).
Já a Babesiose é causada pelo protozoário Babesia canis, que infecta e destrói os glóbulos vermelhos (diferente da Erliquiose, que é causada por uma bactéria que destrói os glóbulos brancos).
Obs: A
infecção pode ocorrer por transmissão indireta pelo carrapato, transmissão
direta via transferência / transfusão sanguínea ou pela placenta. Ou seja, se a
sua cadela está gestante e tem babesiose, os filhotes que nascerem têm grande
chance de estar com a doença.
COMO
MEU CÃO PODE PEGAR A DOENÇA DO CARRAPATO?
A doença é transmitida de um cão contaminado para um cão sadio através do carrapato. O principal vetor é o carrapato marrom. O parasita irá infectar os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de defesa do organismo do cão.
A doença é transmitida de um cão contaminado para um cão sadio através do carrapato. O principal vetor é o carrapato marrom. O parasita irá infectar os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de defesa do organismo do cão.
SINTOMAS
DA ERLIQUIOSE
Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erliquiose pode ter três fases:
Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erliquiose pode ter três fases:
1. Fase aguda: onde o
animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre
carrapatos.
Febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre
uma e três semanas após a infecção. O cão pode apresentar também sangramento
nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades
respiratórias. É importante estar sempre atento à saúde do animal.
2. Fase subclínica: pode
durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um
período maior)
O cachorro não mostra nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de
sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas
patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc. Caso o
sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá
desenvolver a fase crônica da doença.
3. Fase crônica
Os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível
e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas
hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras
infecções. A doença começa a assumir características de uma doença auto-imune,
comprometendo o sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos
sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções
secundárias tais como pneumonias, diarreias, problemas de pele, etc.
COMO
SEI QUE MEU CÃO ESTÁ COM ERLIQUIOSE?
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes
a várias outras doenças, como a Cinomose,
por exemplo. A presença do carrapato é relevante para a confirmação da suspeita
durante a avaliação clínica. O diagnóstico pode ser feito através da
visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser
realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais
sofisticados, realizados em laboratórios especializados. Quanto mais cedo for
diagnosticada a doença, maiores são as chances de recuperação e cura.
TRATAMENTO
E CURA DA ERLIQUIOSE
A Erliquiose é tratável em qualquer fase. O
tratamento é feito à base de medicamentos, sobretudo os aintibióticos (em
especial a doxiciclina). Por vezes é necessária a complementação do tratamento
com soro ou transfusão de sangue, dependendo do estado do animal.
O tratamento pode durar de 21 dias (se iniciado na fase aguda) a 8 semanas (se
iniciado na fase crônica). Vai depender da precocidade do diagnóstico, do
quadro dos sintomas e a fase em que o animal se encontra no início do
tratamento.
Quanto mais cedo se começa o tratamento, são maiores as chances de cura. Em
cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24
a 48 horas do início do tratamento.
SINTOMAS DA BEBESIOSE
Muitas infecções por Babesia canis são inaparentes. Em alguns casos, os sintomas clínicos se tornam aparentes apenas após esforço (decorrente de exercício esgotante), cirurgias ou outras infecções. Tipicamente os sintomas da Babesiose são: febre, icterícia, fraqueza, depressão, falta de apetite, membranas mucosas pálidas e esplenomegalia (aumento do baço). Podemos encontrar ainda perturbações da coagulação e nervosas.
Muitas infecções por Babesia canis são inaparentes. Em alguns casos, os sintomas clínicos se tornam aparentes apenas após esforço (decorrente de exercício esgotante), cirurgias ou outras infecções. Tipicamente os sintomas da Babesiose são: febre, icterícia, fraqueza, depressão, falta de apetite, membranas mucosas pálidas e esplenomegalia (aumento do baço). Podemos encontrar ainda perturbações da coagulação e nervosas.
Por isso é sempre bom estar atento ao comportamento do
seu cão. Se de repente ele ficar prostrado, triste, apático, sem ânimo e com
atitudes anormais para seu temperamento, investigue imediatamente o que pode
estar ocorrendo.
TRATAMENTO E CURA DA
BABESIOSE
O tratamento da babesiose vai abranger duas questões:
o combate ao parasita e a correção dos problemas que foram causados por este
parasita (como a anemia e a insuficiência renal, por exemplo).
Atualmente, os veterinários possuem à sua disposição piroplasmicidas (Babesicida) capazes de destruir o parasita. O tratamento
das complicações da doença, que é indispensável, consiste por exemplo na cura
da insuficiência renal (por diferentes meios, entre os quais a hemodiálise, ou
seja, o rim artificial), além de serem tratadas as demais complicações da
doença.
Essas graves complicações, como a insuficiência renal e a anemia aguda, podem
levar à morte do cão. Por isso é tão importante diagnosticar a Babesiose Canina o mais rápido possível, assim as
sequelas hepáticas e renais são evitadas ao máximo.
COMO PREVENIR A DOENÇA DO CARRAPATO
A melhor maneira de prevenir essa doença é evitando os temíveis carrapatos. É
importante desparasitar frequentemente o local onde o cão vive e o próprio cão
também. Uma maneira simples e eficaz é manter a grama do jardim sempre curta,
para evitar que carrapatos se escondam por baixo das folhas. Outra forma eficaz
é a aplicação da “vassoura de fogo” ou “lança chamas” nos muros, canis,
estrados, batentes, chão etc., pois elimina todas as fases do carrapato: ovos,
larvas, ninfas e adultos. Para desparasitar o cachorro, existem vários métodos:
pós, sprays, banhos, coleiras anti-parasitas, medicamentos orais, etc. Ainda não há uma vacina eficaz contra a
doença.
LUGARES PREFERIDOS DOS
CARRAPATOS NO CORPO DO CÃO. VERIFIQUE SEMPRE:
– Região das orelhas;
– Entre os dedos das patas;
– Próximo aos olhos, nuca e pescoço.
FONTE: /http://tudosobrecachorros.com.br/doenca-do-carrapato/ ; http://dicasboaspracachorro.com.br/doenca-do-carrapato-o-que-e-sinais-clinicos-como-prevenir-e-tratar
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