Já se apaixonou por um animalzinho na rua? Viu um filhote abandonado ou foi seguido por um cão simpático? Encontrou um gatinho sofrendo? Quis levar para casa e não sabia como? Confira estas dicas!
1. Tire-o da rua:
Aproxime-se
com cuidado e deixe o animal se acostumar com você. Uma boa dica é oferecer
comida ou esticar sua mão para que cheirem (cães). Se estiver em uma via
movimentada, peça ajuda de um amigo ou de quem estiver passando para afastar o
animal dos carros. Em estradas você pode pedir ajuda à Polícia Rodoviária, que
costuma ter equipamentos para resgatar animais com segurança.
Antes de
pegar um cão ou gato desconhecido no colo, tome cuidado: providencie uma
coleira ou focinheira, especialmente se o animal estiver ferido. Ou use um
cobertor para envolver e carregá-lo em segurança, evitando mordidas.
2. Lar, doce lar:
A melhor
opção é levar o animal para a sua casa. A maioria dos abrigos, ONGs e Centros
de Controle de Zoonoses (CCZ) enfrentam superlotação, falta de recursos e
dificilmente poderão cuidar tão bem quanto você. Dê um jeitinho! Se você não
puder ficar com o cão ou o gato, converse com sua família e amigos. Explique
que é temporário, só até encontrar um lar definitivo, e que vocês podem dividir
os custos ou até mesmo revezar as casas.
3. Comida e cuidados simples:
Um lar
provisório não tem que ser perfeito ou espaçoso. Basta ter uma área de serviço
ou um cantinho no quintal, onde o animal resgatado possa se
proteger do frio e do calor
também. Improvise uma cama com um cobertor ou moletom velho. O ideal é
alimentar com ração. Se não tiver como comprar, você pode provisoriamente
combinar comidas caseiras como arroz, frango (sem osso), batatas ou legumes
cozidos. Não tempere com sal, nem óleo. Para os gatos,
dê carne em pedacinhos (como peixe, frango ou carne moída).
4. Alguém perdeu um bichinho?
Nem todo
animal na rua foi abandonado – desconfie principalmente de animais treinados,
bem alimentados ou com coleira. Certifique-se de que ele não está só perdido!
Converse com os vizinhos, avise em comércios locais e procure pelos donos em
sites especializados.
5. Joga na timeline:
Este é o
melhor jeito de encontrar um dono – antigo ou novo. Use o seu perfil nas redes
sociais. Seja no Facebook, Twitter, Instagram ou em sites de adoção O
importante é fazer barulho!
Capriche na
foto, conte como encontrou o animal e dê detalhes da sua personalidade.
Ele é dócil? Brincalhão? Gosta de colo? Ou prefere carinho atrás da
orelha? Isso ajuda as pessoas
a criar um vínculo emocional com o bichinho e a adotar. Informe
também o tamanho e idade aproximados. E não se esqueça de deixar o álbum ou
foto públicos para poder compartilhar, marcar amigos, divulgar em grupos,
páginas etc.
6. O que o veterinário disse?
Garanta a sua
segurança e a saúde do seu novo amiguinho: leve ao veterinário o quanto antes.
Ele irá avaliar a necessidade de vacinar e vermifugar. Aproveite a consulta
para descobrir o peso, tamanho (se for filhote), idade aproximada e se o
animalzinho está com dor. Ajude-o a se sentir melhor logo!
7. Não doe sem castrar:
Quer salvar
um cão ou gato? Castre. Tirar um animal da rua resolve um problema, mas a
castração previne vários. O procedimento evita filhotes futuros, que talvez não
encontrem um lar, e também diminui o risco de doenças. Duvida? Procure
saber os benefícios da castração!
8. Falta dinheiro?
Seja
criativo. Faça uma rifa ou uma “vaquinha“ online, chame seus amigos para
ajudar, monte um grupo de “padrinhos” do cão ou gato, procure serviços
gratuitos, pergunte no Facebook se alguém tem um amigo veterinário... Sempre
tem um jeito. Em troca, você receberá o carinho de um animal que nunca foi tão
amado e bem cuidado!
9. Feiras de adoção e ONGs:
Uma boa
solução é levar em feiras de adoção ou pedir ajuda de ONGs para encontrar um
novo dono. A maioria não pode ficar com o animal, mas você pode encontrar
feiras perto de você e para passar o dia lá com seu cão ou gato. Atenção: o
animal deve estar vacinado, castrado e vermifugado.
10. Guarda responsável:
Não doe para
qualquer pessoa. Muita gente acha o animal fofo e adota por impulso, sem se dar
conta de que esta é uma responsabilidade
de 10 a 20 anos. Se o cão ou gato que você ajudou for morar em um lar onde não é
alimentado ou sofre maus-tratos, de que adianta? Procure conhecer a
pessoa, pergunte se ela tem outros animais, pegue os seus dados e peça para ela
assinar um termo de responsabilidade (se comprometendo a não abandonar e a
cuidar daquele animal).
Outra
forma de ajudar os animais que estão ou estiveram em situação de rua é ajudar
as ONG’s e Protetores Independentes que realizam o trabalho voluntário. Mas
como você pode ajudar?
Você pode colaborar
com doação de dinheiro, doação de suplementos (ração, cobertor, remédios,
vacina), apadrinhando um animal, sendo lar temporário ou até mesmo como
voluntário.
Como posso apadrinhar um animal?
Algumas pessoas gostariam de poder
adotar cães e gatos, mas, por diversos motivos, não podem realizar esse desejo.
Para isso, muitas ONGs desenvolveram o “apadrinhamento”, que nada mais é que
ser o padrinho ou madrinha de um peludo, enquanto ele ainda não foi adotado.
Para isso, você deve ir até a ONG,
escolher o animal, contribuir mensalmente com ração, remédios ou uma quantia em
dinheiro. Você poderá visitá-lo sempre que quiser e receberá fotos dele. É uma
forma de ajudar principalmente aqueles animais com maior dificuldade para serem
adotados.
O que é ser Lar temporário?
Se você gostaria de ter um animal,
mas não pode adotar um, ou se já tem um e gostaria de outro para fazer
companhia, você pode se inscrever para ser lar temporário. Pode ser por um
tempo, ou até o animal ser adotado.
O peludo irá para sua casa, mas não
será seu. Sua casa será um lar para ele, até que um dono definitivo queira
adotá-lo. Pode parecer estranho, mas é uma ótima alternativa para quem ficará
pouco tempo em uma cidade, ou quer uma companhia por algum tempo.
Como funciona o Voluntariado?
Todas as ONGs precisam de
voluntários, seja para levar ou buscar animais, para trabalhar no abrigo, ou
mesmo para trabalhar nas feirinhas e bazares.
Mesmo que você só possa se
comprometer um sábado por mês, por exemplo, as ONGs aceitam e agradecem. É uma
forma de estar com os animais, brincar e ainda ajudar na divulgação da causa,
para que mais animais sejam adotados.
Ao compartilhar as fotos dos
animais que estão para doação já é uma ajuda enorme. É um trabalho fácil e
rápido, que todos podem fazer, sem custo algum.
O MAIS IMPORTANTE:
Não jogue toda responsabilidade em
cima das ONG’s, nós trabalhamos de acordo com nossa capacidade e, infelizmente,
não podemos ajudar todos os animais em situação de rua. Você também pode
ajudar, muitas vezes não irá lhe custar nada! Além destas dicas acima, você
pode (e deve) cobrar dos órgãos públicos mais ações voltadas para a causa
animal (Campanhas de castração e vacinação; Centro de Controle de Zoonoses,
etc). Nos ajude a ajudar os animais!
TEXTO ADAPTADO
FONTES: https://www.worldanimalprotection.org.br/not%C3%ADcia/10-passos-para-ajudar-um-cao-ou-gato-de-rua ;
http://emais.estadao.com.br/blogs/comportamento-animal/como-ajudar-animais-de-rua/
TEXTO ADAPTADO
FONTES: https://www.worldanimalprotection.org.br/not%C3%ADcia/10-passos-para-ajudar-um-cao-ou-gato-de-rua ;
http://emais.estadao.com.br/blogs/comportamento-animal/como-ajudar-animais-de-rua/
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